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Cuba falida despede 500 mil funcionários

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Cuba falida despede 500 mil funcionários
« em: Setembro 16, 2010, 12:25:01 am »
Economia da ilha sofre com corrupção, burocracia pletórica e crise turística

O Governo cubano vai despedir meio milhão de funcionários públicos durante os próximos seis meses. Raúl Castro procura, assim, acabar com uma burocracia pletórica e ensaia uma abertura à iniciativa privada após o irmão Fidel ter admitido a falência do modelo revolucionário.

Os cortes massivos no sector público, que controla 95% da economia da ilha comunista, serão aplicados a partir do "primeiro trimestre de 2011, de forma gradual e progressiva", e "terão impacto sobre todos os sectores", precisou a Central de Trabalhadores de Cuba, sindicato único do país. E diz ainda que os novos desempregados vão poder trabalhar no sector privado, em cooperativas ou em actividades independentes.

Actualmente, só 148 mil cubanos - de uma população activa de 4,9 milhões -, trabalham por conta própria como cabeleireiros, motoristas de táxis ou em restaurantes, pagando por isso imposto e tributos sociais. Havana prevê, todavia, conceder 250 mil novas licenças para 120 tipos de negócio (sapateiros, engraxadores, cabeleireiros, mecânicos, jardineiros e tradutores, entre outros).

Embora Raúl Castro tenha garantido que "ninguém será abandonado à sua sorte", o povo mostra-se dividido. Muitos inquietam-se, enquanto outros se regozijam por poderem, finalmente, trabalhar por conta própria e auferir, assim, um salário maior do que o estatal: 20 dólares (15,3 euros), em média.

As novas disposições são o corolário de uma série de medidas que Raul Castro, após suceder ao irmão Fidel em Julho de 2006, já havia anunciado para aumentar a produtividade e contrariar a contracção da economia cubana. Não será fácil: aquela, extremamente dependente das importações e já minada pela corrupção, pela economia subterrânea, pela burocracia mastodôntica e pelo mais velho embargo do Mundo, imposto pelos EUA em 1962, sofreu nos últimos anos com a desvalorização do peso cubano, a crise económica mundial e com os furacões prejudiciais ao turismo. Depois, a Venezuela - principal parceiro desde que Hugo Chávez chegou ao poder, em 1999 - também enfrenta dificuldades decorrentes da queda do preço do crude, reflectidas na ajuda enviada aos cubanos.

As medidas sucedem às declarações de Fidel Castro, publicadas na revista The Atlantic, de que "o modelo cubano já nem para nós funciona", algo que entretanto o velho ditador já disse ter sido mal interpretado.


Fonte: Jornal de Notícias

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Re: Cuba falida despede 500 mil funcionários
« Responder #1 em: Setembro 16, 2010, 12:28:24 am »
Ai está os fascistas em força, pobre pais merecia ser muito melhor, sendo um exemplo mundial na medicina :alien: